Estou ciente de que os dados fornecidos são exclusivamente para elaboração da proposta de serviços contábeis solicitada. Após a finalização, as informações serão mantidas de forma segura em nossa base de dados para fins de histórico de atividades realizadas, atendendo as normas conforme Lei nº. 13.709 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)
Pensar criativo é “sair do quadrado”

Criatividade não é uma dádiva da natureza, mas sim, um conjunto de habilidades que pode ser cultivado.

Quanto maior o número de pessoas pensando criativamente em uma empresa, maior a chance de se colher idéias realmente inovadoras. As pessoas que estão na linha de frente dessa tendência são aquelas capazes de identificar as oportunidades de melhorias e desenvolver soluções eficazes.

A crença é que a criatividade está reservada a poucos, o que não é verdade. Porque não se trata de dádiva divina, mas de habilidades que podem ser cultivadas. Algumas idéias valiosas nascem ao examinar as coisas de sempre sob uma perspectiva diferente; outras nascem da combinação de objetos e conceitos já existentes.  

Renata Donegá Passos, coaching e especializada em neurolinguística e treinamento de pessoal, diz que para uma empresa criar novas formas de pensar precisa “sair do quadrado”, do convencional, do já esperado. “As pessoas querem ser encantadas com determinada atitude de qualquer pessoa que faça parte da empresa, do diretor ou da copeira”, explica ela.

O valor, na opinião de Renata, “não deve ser agregado ao negócio, mas às pessoas que fazem o negócio acontecer”. 

Um exemplo simples de empresa que alcançou um novo estágio de relacionamento com os clientes e vem sendo bem sucedida, segundo a especialista, é a ótica onde é cliente. “Fui a uma loja dias desses e saí encantada pela maneira como me atenderam. Eu estava com minhas duas filhas pequenas e queria apenas ajustar os óculos de uma delas”.

No final, conta, “os vendedores foram tão encantadores, mas ao mesmo tempo tão simples que as crianças não queriam ir embora”. E se sentiu surpreendida. “Na hora da saída, a vendedora, com um largo sorriso, ofereceu um brinde para elas e em nenhum momento insistiram para que eu olhasse (sem compromisso) óculos de sol... Só nos receberam e atenderam no que fomos buscar”.

Sua análise é que a empresa serviu com excelência o que o cliente buscava e não o que ela julgava ser o melhor. “Em um restaurante o garçom lhe serve o seu pedido e não o que ele mais gosta. As empresas precisam aprender a servir, a serem mais humildes, a aprender com o cliente”.

A especialista entende que essa visão do negócio é amplamente lucrativa. Para os colaboradores, as vantagens são: crescimento, sensação de ter sido reconhecido e melhor qualidade de vida. “Quem é feliz no trabalho”, diz Renata, “tem melhor saúde e goza de melhores relacionamentos”.   

Para a empresa, as vantagens são: aumento da lucratividade com a melhora da performance dos colaboradores. “Sem contar que ela ganha o cliente-propaganda, pois o boca-a-boca ainda é a melhor campanha. Sem contar que se torna mais bem percebida no mercado”.  

Para os clientes: fica o encantamento e a admiração pela marca. “É a satisfação por ser servido e não atendido!”, enfatiza Renata.  

Sua orientação teórica para estimular as pessoas é que todo ser humano, independente do meio em que está ou de que lugar ocupa no mundo, busca a felicidade. O homem traz dentro de si a necessidade de crescimento, de evolução, de aprendizagem, sem o qual não há felicidade. “Tudo o que fazemos, conscientemente ou não, tem esta finalidade”.

Grande parte das empresas (60%) estão esperançosas e apostam na inovação para se superar. O resultado é da pesquisa realizada pela empresa Innovationlabs sobre inovação em tempos de crise e revela que a inovação se tornou um elemento central da estratégia de negócio. As empresas estão focando mais os clientes, procurando conhecer melhor suas necessidades e o que podem fazer para ajudá-los a superarem suas dificuldades.